observo meus experimentos artísticos como camadas de texturas, técnicas, poéticas, de investigação do gesto, do corpo, do outro, do objeto e da prática diária. Tentativas diversas de mapear linhas e formas orgânicas, captar movimentos de expansão, encolhimento, escutar a voz de zonas silenciosas e/ou silenciadas, de modo que possa criar uma intimidade que acolha a abstração e a manifestação do inconsciente como possíveis paisagens internas. Com essa dobra afetiva, uma gestação de si a cada começo e recomeço no campo relacional com a pintura. Atualmente meu foco de pesquisa é a percepção a partir do filósofo Merleau-Ponty.